domingo, 24 de abril de 2011

Apesar de tudo ocorrer em você, você não controla quase nada...

Por Isis Correia

Dias de repouso... não sobe aqui... evita subir escada... ficar em pé... sentada demais... e depois de dois textos falando sobre sexo na gravidez, a orientação é: “NADA DE SEXO NESTE PERÍODO”... Por enquanto, são só por 15 dias, mas minha vida não pertence mais só a mim. A obstetra agora tem domínio dela. Logo eu que nunca gostei de ninguém mandando em mim, dizendo o que tenho ou não que fazer - principalmente, quando sei o que devo fazer - já começo a perceber as mudanças que a maternidade traz. Receber 15 dias de atestado médico para ficar de repouso, não trabalhar, e evitar fazer um monte de coisas, inclusive de estar perambulando, não foi nada fácil. Saber mais... da existência de uma bactéria e que a bebê já está com a cabeça na bacia, antes da fase certa, me deixou um pouco assustada. Saí do consultório chorando, mas mais por orgulho ferido e medo do que por acreditar que as coisas iriam dar erradas. Ninguém quer engravidar pensando nas coisas “estarem sob controle” e sim, “tudo normal”, vida normal! Mas, o impacto já passou. Depois dos exames feitos e de saber que Elis está bem, que a tal bactéria não chegou a prejudicar o processo e, apenas, que minha filha é um pouquinho adiantada e afobada (igual a mãe) já me tranqüilizou muito. Agora só converso com ela para ela ter paciência e esperar o tempo certo das coisas, o mundo aqui fora não é tal maravilhoso e seguro como onde ela está, então “espere um pouquinho mais”. Mas, até ela está com mais moral do que eu! Afinal, quem vai decidir a hora de conhecer o mundo aqui fora é ela, que nem tamanho tem! Descobri que na gestação é preciso ter alguns cuidados e aprender a deixar que o mundo se exploda. Tentar fazer o melhor no trabalho, mesmo sem ter as condições ideais e se estressar demais com isso, não vale tanto a pena. Priorizar os fins de semana arrumando a casa, depois de uma semana intensa de trabalho, também não. Se preocupar demais com o que vão pensar, em agradar demais o outro, pior ainda (VOCÊ NUNCA VAI CONSEGUIR FAZER ISSO POR COMPLETO!). Quem quiser que diga que não (“A criança não sente nada!”), mas o “estresse” já começa a interferir na nossa vida, mesmo antes de nascermos. O fato é que com o descanso e com algumas programações “light’s”, os bons resultados já começam a aparecer. Nada de perda de líquido nestes dias!!! E isso já é um alívio... Por isso, um conselho e um aviso: GRAVIDEZ NÃO É DOENÇA, MAS PRECISA DE CERTOS CUIDADOS! Seus limites agora são outros e algumas pequenas coisas podem colocar em risco a fase mais feliz de sua vida. Ainda bem que descobri isso a tempo.

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Quatro paredes... muita calma nessa hora!

Fabrício Carvalho - Grávidas entre quatro paredes é um texto muito interessante para as mulheres... mas, venho através deste texto deixar claro que algo (que não sei bem o que é) acontece conosco, HOMENS! Homens sempre prontos... Basta o menor sinal de fumaça, eis que surgimos com tudo “em cima” para resolver. Afinal, onde há fumaça, há fogo! Logo... não é mais assim que acontece... Rapaz, é algo bem louco! Você sabe, a ciência comprova, mas na prática, a PSIQUE se “aperreia”. Não vai prejudicar o bebê, ao contrário, faz até em. Elis sente a energia boa do nosso amor. É... eu sei que a situação é boa, faz bem... mas... não machuca mesmo não? Ei... espere aí... assim dá pra fazer... É uma loucura. Para quem pensa que gravidez é “foguinho”... fraquinho... bem ralinho... está falicamente enganado. Só há uma palavra que explica – gravidez entre quatro paredes: incêndio, meu amigo! Não incêndio em uma floresta, um canavial... Imagine um incêndio num quarto com gasolina e fogos de artifício... é fogo até umas horas... Mas, voltando ao assunto... Amigos, até a barriga não crescer é uma tranqüilidade. Mas, quando você já vê o bebê mexendo... é difícil. Passar a mão na “barriguinha” é um risco. Futuros papais não passem a mão na “barriguinha”... pois, vocês correm sérios riscos. Se o bebê chutar nesse exato momento, você vai ter que se concentrar, irmão... se concentrar muito para não... bem... é... Mudando de assunto, aplausos mais uma vez para as mulheres! Como elas são superiores aos homens! O bebê está lá mexendo dentro dela e ela nem aí. Isso que é racionalidade. Essa vida e seus eternos aprendizados... Aqui estou vivenciando um deles e esperando que minha professora tenha paciência comigo, entre as nossas quatro paredes.