segunda-feira, 14 de março de 2011

Os valores para um filho


Por Isis Correia

Bem... após Carnaval, volto a me comunicar com vocês e acho que a pausa para esta comemoração (que não sei porque existe... me desculpem a ignorância) serviu para que, aos quase 5 meses de gestação, eu começasse a refletir sobre os “valores”. Antes de engravidar, e querer muito que um dia eu tivesse condições de realizar este sonho, ouvi muita gente dizendo que filho não é brincadeira e que é preciso ter estrutura para este passo. Nestes momentos a “tal estrutura” estava bem relacionada às questões financeiras, ao “dar o que tem de melhor” para um filho, destacando-se – o melhor colégio, a melhor roupa, o melhor brinquedo e etc, etc e etc. Agora que vivencio a situação na vida real, mesmo sem as condições “ideais”, economicamente, falando, me preocupo com outros valores. Destaco que também acho importante ter dinheiro para oferecer conforto e segurança para a criação de um ser, mas minha preocupação vai além. A subjetividade de educar, de oferecer a estrutura emocional IDEAL para que aquele ser, mesmo com sua individualidade, tenha o direcionamento certo que o auxilie a ser uma pessoa íntegra, de bem, realizada e acima de tudo feliz, sem grandes traumas. Este começa a ser meu pensamento, observar os desafios a fim de me preparar aos poucos para ser uma boa mãe, presente, compreensiva e acima de tudo, amiga, buscando construir uma relação saudável, leve e livre de preconceitos de mitos e clichês. Não acredito que eu e Fabrício, sejamos os pais perfeitos, até porque nem sei se isso é possível. Mas, acredito que nosso discernimento sobre o desafio de ser pai e mãe é amplo e mais claro, agora. Nossa maior preocupação foge das condições de dar o material. Não me importo se minha filha vai estudar no colégio mais caro, aliás nem idealizo isso, quero que ela tenha uma atenção mais direcionada e conviva com um grupo menor. Não quero nunca ver os seus futuros namorados como sifrões em pessoa, estabelecendo relações de “o melhor companheiro é aquele que tem mais estrutura, e vem de novo o financeiro”... No carnaval, refleti um pouco sobre a juventude que bebe em excesso, os pais que foram os espelhos para isso, muitas vezes; as relações de amor e fidelidade banalizadas por muitos; a honestidade, a preocupação com o outro ao dirigir, por exemplo; as relações de amizade reais e ilusórias; a MORAL. Não creio que os pais sejam os culpados por certas desestruturas, mas creio sim que se com uma base familiar forte, bem erguida, o resto da construção pode ser mais seguro e firme. Talvez eu esteja errada, mas talvez não... o que quero mesmo é ter a certeza de que me preocupei com as coisas que realmente valem a pena e que realmente fazem a diferença na construção moral de uma criatura que me foi prometida para que eu a auxilie no seu desenvolvimento.

4 comentários:

  1. lindo, lindo, amiga sei que vc's podem não ser os pais perfeitos, mais tenho certeza que serão os melhores que Elis, pediu a Deus...
    AmOoo muito essa Família ;)

    E cuide muito bem da minha pequena viu....

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  2. É isso aí mãezona ... tem que pensar assim mesmo.
    A base familiar é tudo, o respeito, a confiança e o amor entre pais e filhos superam barreiras, mudam destinos.
    Você já é um exemplo de filha, de companheira, de amiga e será uma mãe maravilhosa!
    Cheiro grande

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  3. linda mensagem, mas importante tb. se vc criar elis como vc foi criada, ela será td isso. te conheço há um tempo e convivemos juntas por alguns anos e, se elis for como vc, o mundo será be melhor.

    bjos

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  4. Eita buxuda, que post lindo, emocionante e forte!! Que o Senhor os ilumine, guie, para ajudá-los na criação da linda Elis, que esta chegando.

    Beijos

    SAUDADES...

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